quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Amores e Amizades

Costumo dizer que quem escreve seus males espanta. Ao invés de cantar, hobbie que também me inspira, preferi poupar minha garganta. Dessa vez minha dedicação vai àquelas (sim, vou defender e superestimar as mulheres) que ainda sofrem por amores passados. Acho que chegou a hora de eu mostrar o que aprendi durante o tempo que martelei, e martelei em ter você de volta. Pelo visto não sou a única que publica seus anseios, suas lembranças, e também não faço questão em ser. Sabe por quê?! Eu acho muito legal ler as experiências dos outros, e além disso, penso que com toda essa dedicação, caminhamos para o consenso de entendimento às mulheres, registrado por toda rede online. Agora paro e penso: Será que todas as mulheres induzem às mesmas aflições? De repente sim, ou de repente, acabo de descobrir que, ao meu lado, tenho companhias que caminham nos mesmos passos que eu. Não é a primeira vez que recebo um presente desses, e, geralmente, estes costumam permanecer comigo por toda vida. Tenho exemplos.

Minha melhor amiga tem minha idade e em alguns meses descobriu sua gravidez. Quantas vezes não passamos horas no telefone discorrendo sobre a vida, e, no dedilhado das experiências não falamos sobre a irresponsabilidade de alguém engravidar na nossa idade? Até que veio a surpresa. Fiquei com certo medo. Em toda tregetória de nossa amizade, tudo o que acontecia comigo, ela refletia, e em seguida acontecia com ela; e vice-versa. Também achei que estava grávida, e não só achei como senti o aumento de peso. Isso durou uns dois meses, bem no comecinho de sua gestação. Quando me toquei que eu estava preparando o terreno para ela; ou seja, aceitando o filho antes dela mesmo. Bobagem pensam alguns. Felizmente, hoje ela está com lindos quatro meses, e eu, continuo com os sessenta.

Meu outro exemplo é alguém que teme em se identificar. O motivo eu ainda não sei, mas sei que desde quando a conheci, nossos mundos se cruzaram. Bom, para ser bem sincera eu havia esquecido desse blog. Ultimamente tenho tido tanto no que pensar, que pouco senti amor, paixão ou qualquer coisa parecida. Consigo enxergar a diferença dos tempos anteriores, que minhas mãos só conseguiam digitar seu nome porque meus pensamentos só se voltavam à você. Tudo bem, confesso que senti sua presença em alguns momentos, de modo que me gerou inquietação. Até recorri ao SMS, mas, como sempre, foi em vão. Se eu te conheço bem, dessa vez é você que está preparando o terreno para um dia nos encontrarmos. Queria muito me certificar que a terra estará fértil para reatarmos nosso compromisso, já que o amor nunca morreu. Claro que me esforço para não pensar nisso, pois não quero me iludir; mas como já dizia Marcelo Camêlo: "Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer". A carapuça serve aos sentimentos.

Esse ano me favoreceu tanto. As vibrações rumam ao meu crescimento profissional, no sentido de compartilhar conhecimento, obter referências, conhecer lugares, pessoas. É o momento que me desvirtuo daquele único e antigo pensamento que não me levava a lugar algum. E aconteceu de repente, como uma necessidade que todo mundo carece, mas que poucos conseguem identificar. É por isso que, quando penso em você, também penso que esse tempo está servindo para que eu tenha algo a lhe mostrar futuramente.

Tudo bem, me redimo ao possível sentimentalismo dos homens, vai. Embora dissesse que não, tenho que admitir que, se meus pensamentos permeiam tais formações, é porque fui bem recebida quando os formulei. Não os fiz sozinha. Além disso, conheci outros homens que, ao contrário do que as mulheres dizem, são sensíveis sim. Posso incluir à minha lista de prerrogativas meu ídolo Fabio Hernandez, seus procedentes, e o querido amigo Alberto GPO, fundador do blog filosofia do dia a dia. E a lista tende a aumentar, eu espero. Diante deles, peço a vocês mulheres, que procurem pensar que os homens são seres humanos como nós, e que podem estar tendo o mesmo pensamento que vocês tem em relação à eles, à vocês! A única dificuldade que temos, geralmente, é: demoramos a dar-nos conta de que nunca iremos saber o que eles sentem, porque não constumam se manifestar. Os nomes que citei acima são exceções nesse sentido. E por falar em outros homens, quem disse que não podemos nos apaixonar novamente? Quem disse que em outros relacionamentos não podemos acrescentar coisas que, anteriormente, por qualquer motivo, nem notaríamos que existiam?!

Portanto, à querida amiga que teme em se apresentar, eu dedico esse post.
E Parabéns pelo blog!







Nenhum comentário:

Postar um comentário